MÉTODO DO MECÂNICO
O que é isto do “Método do Mecânico” e como é que se traduz em Valor Acrescentado?
Toda a gente conhece este “Método do Mecânico” por outro nome que nos ensinam na escola: método científico!
Mas vamos manter a perspetiva nos mecânicos que são tendencialmente mais práticos. Então o que é o “Método do Mecânico”? Primeiro, o que é um mecânico? É, fundamentalmente, um solucionador de problemas…. É-lhe entregue uma determinada máquina avariada (maior parte das vezes) e ele deverá reparar. E este(a) senhor(a) vai resolver o problema. Agora sim, como? Como é que esta pessoa resolve o problema? De forma analítica! Vamos chamar-lhe João. O João vai ter de analisar todo o processo/função que deveria funcionar, até encontrar o problema e perceber como o soluciona. A solução pode passar pela substituição de uma peça, a remoção de um objeto estranho, o recondicionamento de outro componente qualquer, reposição de produtos lubrificantes ou fixantes, etc. Após essa ação corretiva, há que testar a máquina e ver se já cumpre as suas funções. Depois é tudo condicional, funciona, porreiro; não funciona, repete! E os grandes “Mecânicos” recusam a derrota! A “Máquina” tem de funcionar, tem de existir uma solução!
Quem, de nós, é mecânico?
Se calhar todos nós temos um mecânico interior, especialmente os empresários e gestores portugueses. É que, posso ser eu que estou a ver mal as coisas mas, todos os anos há algo que deixa de funcionar corretamente no nosso mercado! Há sempre uma crise nova, se não é uma pandemia, é uma guerra, se não é uma guerra é a seca, se não é a seca é a falta de mão-de-obra…. Valha-nos a habilidade e o inconformismo dos nossos empresários e gestores! Aliás, todos eles aplicam o “Método do Mecânico” muitas vezes de forma inconsciente, e acabam por criar soluções e dinâmicas de valor acrescentado só se apercebendo no final!
Onde aplicamos este método?
Já deu para perceber que o “Método do Mecânico” pode ser replicado em praticamente tudo na nossa vida.
Vejamos, a começar pelos recursos humanos, a empresa do João “alimenta” com o salário, condições e ferramentas de trabalho, incentivos financeiros ou não, o seu colaborador (vamos chamar-lhe Zé). O Zé é a nossa máquina portanto. O Zé deve executar uma determinada função que se traduz numa produtividade de 100%. Mas chega ao final do mês e o Zé só teve uma produtividade de 50%. É nesta altura que o João irá, naturalmente, analisar o Zé e ver onde está o erro. Será que as ferramentas são as apropriadas? Será falta de formação? Será falta de motivação? Será incapacidade natural para a função? Em qualquer um dos casos, tendo em conta que a mão de obra não abunda, o João irá tentar “reparar” o Zé e assim evitar os custos de substituição. Também pode acontecer que o Zé não sirva para aquela função, mas sirva para outra e aí tenha uma produtividade de 150%. Mas isso só será comprovado utilizando este método, ou seja, é sempre um risco. Se o resultado for positivo fica toda a gente satisfeita, o “Mecânico” porque comprovou as suas capacidades e poupou, a “Máquina” porque não “inutilizada”, e o Departamento de Recursos Humanos que evitou uma série de tarefas desagradáveis. Tudo isto é lucro, tudo isto é Valor!
Repliquemos este método e esta política de trabalho em todos os setores das nossas empresas e teremos a nossa vida facilitada e todos os processos otimizados! Aí é que sentiremos na pele o que realmente é Valor!
Já temos valor, e agora? Como criamos Valor acrescentado?
Agora que já sentimos na pele o que é Valor, vamos fazer aquilo que os mecânicos e engenheiros de alta performance fazem: potenciar! Aqui o valor acrescentado está no nosso olhar que passa a ser muito mais clínico, pois vamos “desmontar” mentalmente a máquina nos seus vários subconjuntos e procurar a forma de a fazer produzir com menos esforço e custos, ou então procuramos a forma de produzir mais e melhor com os mesmos recursos! Todos nós já passámos pela satisfação de chegar ao nosso habitual mecânico com um problema, já à espera de ser de resolução dispendiosa, e ouvir aquelas simpáticas palavras “isso é fácil e barato” ou “se fizermos esta alteração o seu carro passa a consumir menos X”. Qual é o empresário e/ou gestor que não gosta de ouvir “conseguimos reduzir estes custos sem perder produtividade”? Só se ouve uma coisa destas se alguém for muito bom a aplicar o “Método do Mecânico”!
Será isto a definição de valor acrescentado? Talvez não. É possível que a raiz desse conceito passe por aqui. Porquê? Porque aquilo que procuramos nos nossos parceiros é cada vez mais uma resposta 360º, é uma capacidade de dar mais soluções do que as que à primeira vista nos apresentam. Basicamente, queremos “Mecânicos” que tratem da mecânica, eletricidade, hidráulica, eletrónica, aerodinâmica, termodinâmica, e tantas outras dinâmicas que as nossas “Máquinas” têm.
Mas atenção, até os melhores mecânicos pedem opiniões e/ou chamam outros especialistas para os ajudarem! É aí que empresas como o Grupo Cubique entra!
Somos “Mecânicos” especializados no seu escritório!

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